sexta-feira, 7 de novembro de 2008


É, parece que as horas nem se deixam mais contar... Fundem-se umas às outras, num perturbante atraso, que mantém nossa felicidade configurada em saudade.

E se o tempo já se freia, eu o paro para pensar em ti. E nesse espaço paralelo, onde te encontro em sonhos, o tempo passa normalmente - mas é só nosso. E nele, somos donas das horas do universo, e nossa felicidade é vibrante sob o contato das nossas peles.

E se paro tudo só para te olhar sorrir, é porque só ele - teu sorriso, e só o teu - é capaz de me aquecer por dentro. Meu coração bate no ritmo do teu pestanejar. E eu finalmente me faço respirar, pois meu pulmão só se enche se no ar houver um pouco de ti.


Saudade, saudade.
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