domingo, 13 de maio de 2007

Anéis, dedos e tatos


Inutilidades
agora tão proveitosas
que inibiam os olhos
agora estrapolam a libido
que antes ignorava
e agora explora com a ponta dos dedos
Percebe sem sentido em cada sentido
entende com olhar de criança.
Plantei-as no jardim da casa de verão.
Preciosidades
Brilhantes, necessárias, sei lá mais quantas qualidades
Mas minha inutilidades dispensam
meus sonhos ultrapassam
meus caráteres satirizam
Meus instintos abocanham
mas meus sentidos aprenderam a descartar.
Que inúteis supostas preciosidades
Que preciosas estranhas inutilidades
Que sonho mais louco o da noite passada.

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